Mulheres Quilombolas: Resistência que Ecoa e se Renova em 2025

O livro foi organizado por Selma dos Santos Dealdina, primeira tesoureira do IPAC, que tem dedicado sua trajetória à luta por direitos e pela valorização das comunidades quilombolas.

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8/28/20251 min read

O livro "Mulheres Quilombolas: Territórios de Existências Negras Femininas", lançado em 24 de outubro de 2020 pelo Selo Sueli Carneiro da Editora Jandaíra, continua reverberando com força em 2025, evidenciando a importância de manter vivas as vozes das mulheres quilombolas. Organizado por Selma dos Santos Dealdina, primeira tesoureira do IPAC, a obra reúne textos inéditos de 18 autoras que compartilham saberes, vivências e lutas de diferentes territórios.

2025: Protagonismo Quilombola em Destaque

Cinco anos após o lançamento da obra, as discussões trazidas pelas autoras permanecem atuais e necessárias. Em 2025, as mulheres quilombolas continuam assumindo papéis centrais na defesa dos territórios tradicionais, na luta por políticas públicas, na valorização de saberes ancestrais e na produção intelectual que fortalece suas comunidades e inspira novas gerações.

Autoras e suas contribuições

O livro conta com a contribuição de Ana Carolina Fernandes, Sandra Maria Andrade, Selma Dealdina, Cida Sousa, Vercilene Dias, Débora Lima, Carlidia Pereira, Givania Maria da Silva, Cida Mendes, Valéria Pôrto, Nilce Pontes, Dalila Martins, Cleide Cruz, Jane Oliveira, Amaria Campos, Andreia Nazareno, Gessiane Nazário e Mônica Borges – mulheres que narram a vida quilombola em sua complexidade, resistência e potência.

Um chamado à sociedade

A obra segue sendo uma ferramenta de reflexão, trazendo à tona pautas como regularização fundiária, educação contextualizada, práticas agroecológicas e defesa de direitos. Em 2025, ela reafirma que as mulheres quilombolas são guardiãs de saberes e protagonistas na construção de uma sociedade mais justa, plural e enraizada em sua ancestralidade.

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